MENINAS SEM ESPERANÇA: MULHERES INAFETIVAS!

 Dia das mulheres está chegando então achei de bom tom postar este texto:
        No “Fantástico” de domingo 21 de agosto de 2007, Regina Casé entrevistou crianças. Entre elas, meninas de 7 a 12 anos. Nenhuma das entrevistadas desejava se casar ou ter filhos. As razões:
“Eles bebem e fazem a cabeça da gente ficar doida”.

“Vão jogar bola e beber e deixam a gente cuidando da casa e da sujeira…”.

“Já imaginou se eu quisesse usar esta saia aqui e sair com minhas amigas, e ele não deixasse? Eu ia assim mesmo. Pra quê marido?”

“Pra quê ter filhos se a gente já sabe que vai brigar com o marido na separação? Aquela coisa de quem fica com os filhos…”

            Regina perguntou a mesma coisa a uma menina entrando na puberdade. A garota não hesitou: “Prefiro comprar um cachorrão e um cachorrinho. O cachorrão fica fora da casa e o cachorrinho no meu quarto”. Casé questionou: “O cachorrão é o marido e o cachorrinho é o filho?” A menina respondeu: “É!” “Então você prefere um cachorrão e um cachorrinho do que ter um maridão e um filhinho?” — insistiu. “É! Eu prefiro sim!”

            De onde vem essa falta de desejo natural pela conjugalidade e pela maternidade?
            Basta ler as razões alegadas pelas meninas —razões que foram “processadas” a partir da experiência delas em família— e se entenderá as causas. Elas não desejam ter marido e filhos porque não gostam do que vêem em casa, e, sobretudo, como se viram tratadas como filhas, bem como o que perceberam na relação dormente dos pais; e, por fim, na separação hostil deles.
            O profeta Malaquias diz que quando pais e filhos não se “reconciliam”, o resultado é que “a terra é ferida com maldição”. Essa reconciliação de pais com filhos é a única realidade capaz de impedir essa ferida de crescer e fazer com que o amor se esfrie na alma humana.
Pior do que a separação é a conjugalidade marcada pelo abuso, incluindo o descaso masculino para com o sentimento da mulher, encarcerada nas tarefas domésticas, enquanto o maridão continua a viver como garotão.

            O ódio que caracteriza a maioria das separações conjugais, com os filhos sendo objeto de esquartejamento emocional, sendo usados como capital de crédito ou como moeda de troca ou manipulação no dia-a-dia ou na separação, é o poder mais maligno a destruir o desejo natural de toda mulher.
            Quase todas as mulheres querem apenas amar e serem amadas, queridas e desejadas sempre. Esta é a única motivação que pode fazer com que uma mulher possa encontrar sentido tanto na conjugalidade quanto na maternidade.

            Divórcios continuarão a existir. O que não pode mais continuar é o ódio com o qual os casais vivem, e, no processo, tratam os filhos, abrindo na alma feminina esta ferida que pode criar uma profunda cratera de inafetividade nas próximas gerações.

Caio Fábio

Sobre lucaspinduca

I'm part cultural voyeur mixed with a splash of aspiring behavioral scientist and wannabe motivational Christian speaker.
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