Uma interessante questão filosófica que me foi proposta: Se não existe um Deus que nos passou um código moral imutável, perdemos todas as referências de certo e errado?
Interpretando um pouco o argumento, concluiremos como Dostoievski, que, se não há Deus, tudo é permitido. Admito também que uma moral ou uma ética que tenha Deus como fundamento é muito superior a códigos que tenham como base escolhas arbitrariamente humanas. É um pouco como as cartas. É mais fácil alguém “roubar” num jogo de paciência em casa do que num cassino, onde existe vigilância eterna e o medo de uma punição severa. O meu receio é que, sem Deus, nos lancemos no relativismo absoluto. Estou certo de que as coisas sejam necessariamente assim; esta ausência de fundamentação que venha de um padrão mais elevado e excelente que conhecemos (padrão divino expresso na Bíblia) para a moral humana pode nos lançar na anomia.
Com ou sem Deus, os homens tem uma noção de certo e errado (socialmente fabricada), e baseados nesta moral é que elaboramos leis que serão respeitadas pela maioria de nós a maior parte do tempo. O problema de não seguir o código de Deus está na autonomia do homem (livre arbítrio), que é a sua capacidade de dar-se à lei, porque ela pode ser adulterada por vários fatores. E o principal é a própria natureza humana corrompida pelo pecado, que busca sempre justiça própria e razoável conforto; logo, sem Deus, muitos de nós por vezes escolheremos o errado e violaremos nossos códigos morais e até nossas próprias leis. Outro fator importante é o problema de interpretação, porque quase todos os intérpretes da lei e dos códigos morais não conseguem transcender seus próprios contextos (histórico e social); às vezes, nem o próprio contexto autobiográfico…
Então, para o Estado, o que importa é evitar o conflito e, de acordo com padrões exclusivamente humanos de justiça, permitir a todos a maior liberdade possível, inclusive a de homossexuais se unirem com o beneplácito da lei, se este for o seu desejo. Para o Estado, Deus é irrelevante.
A vida é complexa. Deus tolera, neste planeta, muita coisa revoltante. Holocausto e Hiroshima. Aborto e incesto. Fome e enfermidades. Desastres e violência. Morte. A dor é inevitável nesta vida que conhecemos. E na verdade vemos que os fundamentos “religiosos”, os limites impostos por Deus ao homem no seu relacionamento com Ele mesmo e com os outros é diligentemente repelido e obscurecido por um direito meramente humanista e não igualitário. Mas esta vida não é tudo. Deus fará certo o que está errado. Ele não é indiferente, ou sem poder. Apenas espera uma atitude nossa, uma atitude de aproximação. E consciente ou subconscientemente, caímos algumas vezes em desobediência por duvidar disto. Encontramos as palavras duras das Escrituras e suas ordens para nós, e, subitamente, não temos tanta certeza de nossa fé. Esta maneira de duvidar assemelha-se à questão intelectual; na verdade, é simplesmente descrença. Questões intelectuais pedem respostas razoáveis.
Mas, estamos dispostos a ler e estudar, a buscar com a mente aberta (Hb. 4.11-13)? Estamos dispostos a esforçar-nos, e reconciliar fé e pensamentos? Sem Deus não temos uma perspectiva (2Co. 4.16-18) e sem fé a esperança não parece tão atraente.
We just couldnt leave your website before saying that we really enjoyed the useful information you offer to your visitors… Will be back soon to check up on new stuff you post!
This is my first visit to your site sites. I found a lot of amazing posts in here. From the tons of comments on your articles, I guess I’m not alone here! work.
Your great point of view and proactive recommendations is largely why I’ll keep visit your site. You’ve obviously spent a lot of time on this. work!
We simply couldn’t leave your web blog before stating that we really appreciated the useful data you are offering to your guests. Will probably come back in a little while to check up on the fresh items you publish!
I thank everyone for visiting and I am happy to know that my views and comments would cause an effect on people so good!